“Seja como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas.” (Victor Hugo) |
"Música,
arte de harmonizar sons para produzir sensações que agradam." Várias
definições tentam descrever o que esta poderosa aliada do ser humano é, faz e
provoca.
Mas não são
necessárias tantas definições, pois na prática ela faz parte da vida de quase
todos nós. A humanidade teve os sons e as suas combinações transformadas em
música, lado a lado com cada passo dado. O ser humano, individualmente tem na
música, os sons e as vibrações fazendo parte de sua vida desde o ventre materno
até o momento de morte.
Música comemora, ritualiza, potencializa, educa, compartilha, estimula, marca, impulsiona, entristece, perturba, agita, incomoda, deprime, irrita e ensurdece, arrepia... Enfim!
Pode ser
uma companheira positiva, mas se mal utilizada rompe o equilíbrio e causa até
mal. O canto tão espontâneo que faz parte do cotidiano das pessoas tem sido pouco usado,
pois alguns inventaram que tem de saber cantar para tal.
"Quem
canta seus males espanta". Esse ditado tão utilizado e conhecido retrata
bem o que a música com o recurso do canto pode causar.
E isso é
tão simples. Cantar deveria ser como respirar. Sem censuras ou exigências, a
não ser em um contexto acadêmico ou erudito, o que não é o caso, quando se
trata do cotidiano das pessoas comuns.
Cantar é a respiração estruturada com efeito fisiológico que se transforma em massagem para o intestino e em alívio para o coração. Essa respiração fornece ar adicional aos pulmões, impulsiona a circulação sanguínea e melhora a concentração e a memória. Cantar nos harmoniza e também reforça o sistema imunológico.
Cantar é a respiração estruturada com efeito fisiológico que se transforma em massagem para o intestino e em alívio para o coração. Essa respiração fornece ar adicional aos pulmões, impulsiona a circulação sanguínea e melhora a concentração e a memória. Cantar nos harmoniza e também reforça o sistema imunológico.
Os seres
humanos nascem cantando, pois o choro que o bebê emite ao nascer é o seu canto
de dor e alívio ao ser inundado de uma vez só com um golpe de ar em seus
pulmões. E outros cantos apaziguadores e amorosos suavizam cada momento de
adaptação deste novo habitante, ora no acalanto, no brincar ou estimular sua
interação e compreensão do mundo.
Desde os
primórdios muitas culturas utilizavam cantos para aumentar a capacidade de
trabalho em suas plantações e comemorar suas colheitas.
Cantando
prossegue-se ao comemorar cada novo ano de vida. Torcer por times, distrair-se
em "baladas", potencializar valor de orações, meditações. Unir
culturas e aumentar a autoestima. São grandes os efeitos que a música quando
utilizada com bom senso pode alcançar.
Conscientemente, muitas pessoas utilizam a música, através
do canto, como forma terapêutica. "Quando eu soltar a minha voz... eis
aqui uma pessoa se entregando", cantava Gonzaguinha. Soltar a voz, ser
ouvido, ser reconhecido, é vital para seres comunicativos e até mesmo para os
mais introspectivos. O canto auxilia na dicção, postura, sensibilidade,
autoestima, audição, afinação, segurança.
E, além de tudo, o canto proporciona coragem!
E, além de tudo, o canto proporciona coragem!
Assim declarou o sábio:
“Seja como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas.” (Victor Hugo)
“Seja como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas.” (Victor Hugo)