20 de outubro de 2015

BREVE REFLEXÃO ACERCA DA HISTÓRIA DA MÚSICA.


“Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” (Cora Coralina)

Música é uma magia! Faz a tristeza tornar-se alegria, a solidão ter companhia, e o desânimo tornar-se energia vital! E proporciona também, entre outros benefícios, a vontade de sempre viver de bem com a vida.

Os sons estão por toda a parte. Pequenos animais ou os grandes emitem todo o tipo de ruído: latidos, miados, mugidos, cocoricós, pios... Os trovões emitem um som imponente, grandioso, estupendo! 

Já os pingos da chuva tem uma sonoridade mais singela e graciosa, quando chove, pois a chuva já está se tornando algo raro nos nossos tempos atuais de longa estiagem onde deveria-se chover e de alagamentos onde raramente se via tormentas torrenciais.

O murmúrio do vai e vêm das ondas do mar hipnotizam pelo ritmo encantador enquanto o vento sussurra em nossos ouvidos lindas e poéticas reflexões acerca da vida e da morte.

Os sons encontram-se por todos os lados, na natureza, nas cidades, mas somos nós – seres humanos – que possuímos a capacidade de organização sonora e dar sentido aos sons e criamos a chamada “música”.

A música começa dentro de nós. Quando cada criança nasce já produz seus primeiros sons musicais! E no próprio corpo descobre as várias possibilidades para se criar música: a voz, para cantar, as mãos para bater palmas, e o coraçãozinho batendo “Tum-dum, Tum-dum, Tum-dum...” como se fosse um tamborzinho, marcando o ritmo básico da vida, acompanhado pelo sopro da respiração.

Para acompanhar o som da voz e das palmas, criaram-se ao longo da história da humanidade, flautas, tambores, guitarras, cuícas, agogôs, violinos, violas, violoncelos, violões, tamborins, trombones, berimbaus, e inúmeros e diversificados outros instrumentos. E também, criou-se a combinação dos sons emitidos por esses instrumentos na forma de conjuntos e formações incríveis com a mistura alquímica desses sons, como fazem as escolas de samba, as orquestras, os corais, as bandas de rock, os quartetos, duetos, sextetos, e por aí vai...

A música baila nas festas de rua, nas festas dentro de casa, rebola nos shows, voa pelo rádio, gira nos LP’s, CD’s, DVD’s, e fica apertadinha dentro dos Ipods, mp3, mp4, mp5. E quando mergulhamos, de verdade, dentro da música podemos sentir os sons nos conduzir pelos ares! E como é maravilhoso voar com ela!

A música começou a existir como?  A resposta para essa pergunta nos remete à milênios de anos atrás, no passado da humanidade. E é mais ou menos como montar um quebra cabeças e sem termos todas as peças. É que, muito antigamente, no tempo das cavernas e das primeiras civilizações que se tem registro não havia meios para se gravar a música. E por não haver registros fonográficos não podemos ouvir exatamente a paisagem sonora como era na antiguidade.

O primeiro gravador foi inventado por Thomas Edison em 1877. A primeira transmissão de rádio ocorreu em 1906. O disco de vinil foi concebido em 1948. Os CDs surgiram em 1980. Em termos de história da música, que tem origem com a origem do ser humano no planeta Terra, podemos afirmar sem medo de errar que todas essas invenções são muito recentes.



Portanto, para se ter uma noção de como era a música na antiguidade seria necessário coletar informações na forma de objetos, desenhos e textos. E geralmente esse trabalho é feito por pesquisadores que estudam, investigam, e contam para o mundo o teor de suas descobertas acerca da história da música.


Contudo, todas essas pesquisas nos revelam também, além da música, um mundo impressionante e fascinante, pois a história da música não retrata apenas sobre como foram criados os instrumentos musicais, é um relato social, que demonstra inúmeros aspectos da realidade e o modo de vida das pessoas que viveram antes de nós.
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