10 de outubro de 2015

A ESCRITA MUSICAL


Tem gente que aprende música “de ouvido”, isto é, apenas ouvindo e tentando repetir o que ouviu, cantando ou tocando algum instrumento musical. Em algumas situações, foi assim que a música passou de geração para geração. Porém, assim como podemos ler e escrever letras e palavras, podemos inclusive escrever notas, ritmos, para guardar e ler depois.


Culturas diferentes inventaram maneiras diferentes de escrever música.


A escrita musical mais utilizada no mundo atual surgiu por volta do ano 600, na Europa. No início, essa escrita era bem simples. Os cantores  faziam apenas algumas marcas na letra da música indicando mais ou menos como cada palavra ou sílaba deveria ser cantada: mais aguda ou mais grave. Em geral, os cantores já conheciam as músicas e as marcas correspondiam apenas como um auxílio para lembrarem-se das melodias.


Com o passar do tempo essas marcas tornaram-se mais significativas e passaram a serem colocadas numa pauta com algumas linhas, denominada posteriormente de “partitura”. Se a marca fosse desenhada nas linhas de cima o som que deveria ser emitido era mais agudo; se a marca fosse desenhada nas linhas de baixo o som que deveria ser emitido era mais grave.


Por volta dos anos 1000, viveu na Itália um homem chamado  Guido d'Arezzo.

Afirmam que foi ele o responsável por ter dado nome às notas musicais: “ut, re, mi, fá, sol, lá, si” quase como as notas musicais que as conhecemos hoje: “dó, ré, mi, fá, sol, lá,si”. Essa nomenclatura veio de um hino religioso escrito em latim, que continha as expressões: 

Ut queant laxis. Resonare fibris. Mira gestorum. Famuli tuorum. Solve polluti. Labii reatum. Sancte Ioannes.

Que significa:


"Para que teus grandes servos possam ressoar claramente a maravilha dos teus feitos, limpe nossos lábios impuros, ó São João."


Afirmam também que Guido foi o inventor da pauta com cinco linhas e quatro espaços. Nessa pauta, quando acrescentada de uma determinada Clave, cada linha e cada espaço corresponderiam a uma nota específica.


Símbolos especiais foram criados para marcar a duração de cada nota e de cada pausa. Até mesmo a intensidade das notas passou a ser indicada na partitura.


A escrita musical foi uma invenção de suma importância. É graças a ela que podemos ouvir e tocar hoje em dia músicas que foram criadas séculos atrás. Imagine, por exemplo se uma orquestra inteira precisasse saber todas as músicas “de ouvido”? Seria, naturalmente, uma baita confusão!



Com a ajuda da escrita musical, inúmeros artistas podem executar músicas de grande complexidade e de longa duração. E em perfeita sintonia!

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